"Gosto de olhar as pedras e os desenhos do vento na superficie da água,
gosto de sentir as modificações da luz quando o sol está desaparecendo
do outro lado do rio, gosto de sentir o dia se transformando em noite e
em dia outra vez, gosto de olhar as crianças brincando no corredor de
entrada e das palmeiras que existem no meio da minha rua — gosto de
pensar que vou sempre ter olhos para gostar dessas coisas, e por mais
sozinho ou triste que eu esteja vou ter sempre esse olhar sobre as
coisas."
(Caio Fernando de Abreu)
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